domingo, 19 de agosto de 2007

A MALDADE PUNIDA POR SI MESMA

Ao mestre de canto, Salmo de Davi

Ouvi, Senhor, minha lastimosa voz.

Do terror do inimigo protegei a minha alma,

preservai-me conspiração dos maus,

livrai-me da multidão dos malfeitores.

Eles aguçam suas línguas como espadas,

desferem como flexas palavras envenenadas,

para atirarem, do esconderijo, sobre o inocente,

a fim de feri-lo de improviso, nada temendo.

Obstinam-se em seus maus designios,

concertam, às ocultas, como armar seus laços,

dizendo: "Quem é que nos verá?"

Planejam crimes e ocultam seus planos;

insondáveis são o espírito e o coração de cada um deles.



Mas Deus os atinge com suas setas;

eles são feridos de improviso.

Sua própria língua lhes preparou a ruína.

Meneiam a cabeça os que os vêem.

Tomados de temor, proclamam ser obra de Deus,

e reconhecem o que ele fez.

Alegra-se o justo no Senhor e nele confia.

E triunfam todos os retos de coração.


Salmos,63: 1-11

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